Trazido a um mundo onde não há
almoço gratuito e treinado para usar presentes para comércio, estou buscando
gastar a minha vida entendendo a vontade de Deus, recebendo e dando esses
presentes, com a fé de estar ofertando ao Salvador a minha devoção e gratidão
pela salvação.
Nessa época, mais importante do
que discutir se a data é correta, é importante aproveitar a oportunidade e
introduzir o verdadeiro sentido do Natal: A história do Deus que se fez homem
para nos salvar. Penso ser interessante
comemorar o Natal próximo ao Ano Novo, pois se soma a reflexão natural que se
faz ao final de um ano.
Sei que é apenas mais um pôr do
sol e nascer do sol, mas a virada do dia 31 de dezembro para o dia 1 de janeiro
possui um impacto psicológico muito grande. Vale a pena fazer uma “auditoria na
alma”, “fechar para balanço”, ofertar ao Salvador o melhor. Buscar Novos
horizontes. Uma sugestão é fazer a mesma oração que Moisés: "Ensina-nos a
contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio." (Sl 90.12).
Com isso em mente, reli um texto
do Pr. Ariovaldo Ramos que quero compartilhar, como Segue.
Há alguns, ao participar do aniversário de um bom amigo, ponderei sobre a sábia e enigmática frase de Moisés:
"Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração
sábio." (Sl 90.12). Parece que esse conselho, do grande libertador, sempre
nos vem à mente nessas ocasiões. Porém, apesar da beleza da fala do homem de
Deus, permanece o desafio do tipo "decifra-me ou o devorarei": o que
significa contar os dias da maneira proposta?
Não sei se alguém tem a resposta,
mas eu gostaria de propor uma.
Jesus Cristo, certa feita, disse:
- "E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos."
(Lc 16.9). Na ocasião, ele estava respondendo ao ataque de alguns fariseus, que
estranhavam o fato de Jesus estar recebendo publicanos e pecadores. Por uma
questão de justiça para com os fariseus é preciso que se diga que, em
princípio, eles tinham razão: publicanos e pecadores não eram simples almas
perdidas; eram membros do povo de Israel que traíram ao seu Deus e ao seu povo!
Não tivessem os romanos privado os judeus de aplicarem a justiça, tais pessoas
teriam sido apedrejadas. Para dar essa resposta, o Senhor lançou mão de quatro
parábolas: a ovelha perdida, a dracma perdida, o filho perdido e o
administrador infiel.
Na primeira, fala de um pastor
que abandona, no campo, 99 ovelhas e vai atrás da que se perdeu. Uma loucura!
Deixar seu aprisco à deriva de ladrões e animais selváticos e, mais, quando
volta, vai festejar o achado. E as demais ovelhas? Uma loucura! Com essa
parábola Jesus parece confirmar que ao receber publicanos e pecadores estava,
aparentemente, fazendo uma loucura, mas Ele viera para isso mesmo: cometer uma
´loucura´ pela salvação dos homens.
Na segunda parábola Jesus explica o porquê da disposição à loucura, o valor do homem: embora para os fariseus o publicano e o pecador valor nenhum tivessem, Jesus os via de modo diferente. E como a senhora que, perdendo uma dracma, cerca de R$ 0,30, desarruma tudo concedendo a moeda um valor que de fato não possuía, assim, também, para Jesus o ser humano mais pecador é tão valioso que vale a pena desarrumar tudo para achar um, como fez a mulher que perdeu a dracma.
Na segunda parábola Jesus explica o porquê da disposição à loucura, o valor do homem: embora para os fariseus o publicano e o pecador valor nenhum tivessem, Jesus os via de modo diferente. E como a senhora que, perdendo uma dracma, cerca de R$ 0,30, desarruma tudo concedendo a moeda um valor que de fato não possuía, assim, também, para Jesus o ser humano mais pecador é tão valioso que vale a pena desarrumar tudo para achar um, como fez a mulher que perdeu a dracma.
Na terceira parábola o Senhor,
num primeiro momento, concorda com os fariseus, os publicanos e os pecadores
são os filhos que, como o filho pródigo, por vontade própria, se apartaram do
Pai amoroso. Porém os fariseus, representados pelo irmão mais velho, não
conseguiram se sintonizar com o coração do Pai vez que, confiados em seus
pretensos méritos próprios acabaram por desenvolver um senso de justiça
própria, que os tornou incompassivos e judiciosos.
Por fim, por meio da parábola do
administrador infiel Jesus acusa os fariseus de estarem mal administrando
fortuna alheia, tanto a vida quanto o conhecimento lhes foi legado e este saber
deveria ter-lhes desenvolvido o senso da impossibilidade, ou seja, a
consciência de que, jamais, por si mesmos, conseguiriam viver segundo tão
elevado padrão e que, o melhor que poderiam fazer era, a partir do que sabiam,
diminuir a distância entre os pecadores e Deus pela compreensão, pelo amor,
pela bondade, pelo ensino, fazendo amigos a partir de riqueza alheia, pois
tanto a vida como a revelação pertencem a Deus. "Para que, quando aquelas
(a vida e a sabedoria) vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos
eternos." (Lc 16.9).
Ao recomendar aos mestres da lei que usassem a vida e o conhecimento para fazer amigos para a eternidade, o Senhor respondeu nossa pergunta: - Como viver de modo a alcançar coração sábio? E a resposta de Jesus é: - Vivendo para fazer amigos, pessoas de quem nos aproximamos para aproximá-las de Deus e, para dEle, por elas, sermos aproximados.
Ao recomendar aos mestres da lei que usassem a vida e o conhecimento para fazer amigos para a eternidade, o Senhor respondeu nossa pergunta: - Como viver de modo a alcançar coração sábio? E a resposta de Jesus é: - Vivendo para fazer amigos, pessoas de quem nos aproximamos para aproximá-las de Deus e, para dEle, por elas, sermos aproximados.
Por quê?
Porque como disse o psicólogo
suiço Hans Burky:- "O Reino de Deus é um reino de amigos". Porque
amigo é esteio nas horas difíceis: "Em todo tempo ama o amigo, e na
angústia se faz o irmão." (Pv 17.17). Porque amigo é fonte de amadurecimento:
"Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem, ao seu amigo." (Pv
27.17). Porque amigos são para sempre. Embora, na ressurreição, nem nos
casaremos, nem nos daremos em casamento; sendo, porém, como os anjos no céu (Mt
22.30), teremos amigos: aqueles amigos que nos receberão nos tabernáculos
eternos! (Lc 16.9).
Feliz Ano Novo!!!!
Pr. Eduardo Leandro Alves