Qual o sentido da vida? Essa pergunta é tão antiga
quanto a existência humana.
A morte é o limite da vida. Embora pareça redundância, a percepção dessa verdade muda
para sempre a nossa vida. Esse tem sido um dos principais temas das filosofias existencialistas.
A vida é ambígua. Abraão morreu já velho e farto de dias,
Saul tomou a sua espada e lançou-se sobre ela. Seu filho Jônatas, o fiel amigo
de Davi, foi morto no auge da juventude. Judas o traidor enforcou-se. Enoque
foi arrebatado por Deus e não foi mais visto.
Avalanches soterram crianças que há pouco ainda sorriam e
brincavam. Avalanches não podem ser chamadas à responsabilidades, tal como
soldados que abatem crianças, mulheres e velhos. O que é a morte, já que, por
um lado, podemos ser responsabilizados por ela e, por outro lado, somente
podemos defrontarmo-nos com ela na total ausência de relação de impotência e
perplexidade...?
Eberhard Jungel, escrevendo sobre a questão da finitude humana, diz que o neurótico não pode realizar o seu eu e, nessa incapacidade de realizar-se contrai uma enfermidade fatal. Pessoas aposentadas que permitem que se lhes roube a relação ativa do futuro estão ameaçadas pela assim chamada morte por aposentadoria. neste caso, a morte já seria o princípio do fim do futuro de uma vida temporal?
Simeão, já velho, tendo visto o recém-nascido Jesus no
Templo, louvou a Deus dizendo: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu
servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação” (Lc
2.28). O fato é que diante de uma vida bem vivida, a morte parece perder o seu
terror. Por isso, vivamos uma vida para Deus.
Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a
Deus e guarde os seus mandamentos, pois isso é o essencial para o homem.
Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mal.
Eclesiastes 12.13-14
Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mal.
Eclesiastes 12.13-14
Nenhum comentário:
Postar um comentário