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sábado, 1 de novembro de 2008
Quem é Jabes?
E foi Jabes mais ilustre que seus irmãos (I Cr 4.9).
Estamos há poucos dias das comemorações de Ano Novo. Isso me faz lembrar o que li de Albert Lee sobre a celebração chinesa de Ano Novo. Na China as celebrações de Ano Novo são bem divertidas. Quando os parentes e amigos se reúnem, é costume que os adultos lhes dêem pequenos envelopes vermelhos, contendo pequenas quantias de dinheiro. As crianças, muitas vezes, rasgam os seus envelopes para obter o dinheiro, e os seus pais têm que lembrá-los que o doador é mais importante que o presente.
Essa história é muito importante quando estamos olhando para a oração de Jabes.
Quando estudamos essa oração é importante lembrar que o Doador, o Senhor, é mais importante do que o presente. Quando focamos somente a oração de Jabes, podemos, facilmente, incorrer no erro de fazer dela uma fórmula para conseguir de Deus o que queremos – é bem verdade que alguns a tem por fórmula.
Não sabemos muito a respeito de Jabes, a não ser que sua mãe lhe deu um nome que, em hebraico, significa “angústia” ou “ dores”. Também nos é dito, através da Bíblia, que quando ele cresceu “foi mais ilustres que seus irmãos”.
O que fez Jabes ser “mais ilustre”? Segundo a sua oração podemos deduzir que ele levou o seu relacionamento com Deus a sério. Esse foi o segredo de Jabes. Não há, e nem houve, nenhuma fórmula mágica na oração de Jabes. Antes, ele sabia que Deus é o doador de todas as coisas. Creio que Jabes foi respeitado porque ele honrou ao Senhor.
Com isso, quero dizer que a nossa oração deve ser a de termos um caráter como o de Jabes, que viveu para agradar a Deus. Não podemos fazer de nossas orações palavras mágicas como: “abra-cadabra” ou “abre-te-césamo”. Às vezes é isso que fazemos com nossas orações: tentamos coloca-las da melhor forma possível para conseguirmos os nossos objetivos. Porém, como disse Albert Lee, “o propósito da oração não é o de conseguir o que queremos, mas de nos tornarmos no que Deus quer”.
Que assim seja em nossas vidas.
Eduardo Leandro Alves
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